quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

RIBEIRÃO É A 3ª NO RANKING EM EMPREGOS

Matéria do Jornal A Cidade: Terça, 20 de Dezembro de 2011 - 22h10

Ribeirão sobe no ranking de geração de empregos

Comércio puxa alta, seguido pelo setor de serviços; construção civil demitiu mais do que contratou no mês

Luciene Garcia
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Ribeirão Preto foi a terceira cidade do estado de São Paulo em número de empregos com carteira assinada no mês de novembro. É o que mostra levantamento divulgado nesta terça-feira (19) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esse é o melhor desempenho desde agosto, quando a cidade teve a melhor colocação e ocupou o sexto posto.
A cidade avançou dezenove posições no ranking de geração de emprego, uma vez que em setembro ocupava a 23ª posição dentre as cidades paulistas com mais de 10 mil habitantes. Na comparação com outubro, Ribeirão Preto avançou três posições.
Durante o mês passado, a cidade gerou 9.725 postos de trabalho e desligou 8.291 pessoas, saldo de 1.434 empregos. Com esse resultado, Ribeirão só fica atrás da Capital e de Barueri. O desempenho ultrapassou as cidades de Bauru e Campinas no ranking medido pelo governo.
No acumulado do ano até o mês de novembro, Ribeirão Preto gerou menos postos que em 2010. Nos 11 primeiros meses do ano passado, o saldo foi de 7,4%, contra 6,4% em igual período deste ano.
Impulsionado pelo Natal, o comércio foi o setor que mais gerou empregos (1,16%), seguido pela área de serviços (0,88%).
O destaque negativo ficou por conta da construção civil, que mais dispensou que admitiu trabalhadores com carteira assinada. A cidade empregou 1.225 pessoas e desligou 1.275: saldo de -0,26%. O levantamento é feito a partir do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do próprio Ministério do Trabalho.
Ritmo do país diminui
O Brasil gerou 42.735 empregos formais em novembro deste ano, de acordo com dados do Caged. Esse número é 69% menor do que o volume de empregos gerados em novembro de 2010, quando foram preenchidas 138.247 vagas.
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, o Caged mostrou a criação de 2,3 milhões de postos de trabalho. O desempenho é menor que o mesmo período de 2010, quando foram abertos 2,9 milhões de postos. Trata-se do pior resultado para novembro, desde 2008, quando foram ocupadas 41 mil vagas formais. Em 2008, o Brasil sentia os primeiros efeitos da crise financeira internacional, com a concordata do banco norte-americano Lehman Brothers.

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