Na última segunda-feira, aconteceu
a primeira audiência pública sobre a implantação da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP). O evento reuniu
deputados, vereadores e lideranças políticas que também sonham, assim como eu,
com a institucionalização da RMRP.
O meu trabalho
começou em 2006 quando era Deputada Estadual e
apresentei o Projeto de Aglomerado Urbano, que funciona como um primeiro passo para
a Metropolização. Na época, conversei com prefeitos,
vereadores, Associações Comerciais, de
bairros e entidades do terceiro setor da região, sobre a importância de estarmos
sensibilizados e sincronizados para uma integração regional em todos os setores. Hoje, como prefeita
de Ribeirão Preto, posso garantir a
todos que com essa união regional iremos produzir excelentes frutos para o desenvolvimento.
O grande objetivo das audiências
públicas é pensar em conjunto para que nossa região se prepare buscando
melhorias para os próximos 50 anos. A Região Metropolitana facilitará soluções prioritárias em questões
regionais de saúde pública, habitação,
ensino, desenvolvimento econômico, além de outros, visando uma maior expansão
industrial, e também conseguirmos mais incentivos
ao comércio, à prestação de serviços e
todas as atividades econômicas. Destaco que o foco sempre é a melhoria da qualidade de vida da população.
Pela nova
proposta, a Região Metropolitana de Ribeirão Preto terá inicialmente 34 cidades que juntas possuem uma população de quase 2 milhões de habitantes e uma
área aproximada de 14,8 mil de quilômetros quadrados.
Sabemos que não será fácil administrar uma Região Metropolitana formada por tantos municípios. Os exemplos estão por todo o País que este
não é o modelo ideal, mas que politicamente foi o que preferiram.
Então, precisamos nos organizar para um trabalho conciso e efetivo diante
de alguns problemas urgentes que nos
permeiam diariamente.
Trabalho este que tratá muitos
benefícios para toda a região e, lógico, para Ribeirão. Propus a criação do
Aglomerado Urbano e depois completei com vários requerimentos transformando-o em
Região Metropolitana.
E agora sim vejo quase realizado o
sonho de podermos buscar formatos de gestão regional em comum, propondo pactos
metropolitanos viáveis aos nossos interesses. É nossa oportunidade para
formarmos parcerias e desenvolvermos ações prioritárias em saneamento básico,
saúde, educação, limpeza pública, transporte coletivo, meio ambiente,
habitação, infraestrutura entre outros.
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