domingo, 16 de novembro de 2014

O NOME DE HENRIQUE MEIRELLES VOLTA A SER COTADO COMO MINISTRO DA FAZENDA

O NOME DE HENRIQUE MEIRELLES VOLTA A SER COTADO COMO  MINISTRO DA FAZENDA.

Hoje, alguns jornais e sites publicaram matéria falando que o nome do ex-ministro da fazenda, Henrique Meirelles volta a ser cotado para a mesma pasta, já que o foco é na produtividade para que o Brasil se torne competitivo nos mercados internacionais. Para Meirelles, CRESCER É COMPETIR. Abaixo, um artigo publicado pelo Henrique Meirelles no site 247 - Brasil. Vale a pena ler.

CRESCER É COMPETIR

Henrique Meirelles
Na intensa discussão sobre a retomada do crescimento é crucial analisar a economia mundial na qual estamos inseridos, porém, indo além da discussão pontual sobre até que ponto o mundo já saiu da crise. Para isso é necessário entendermos os desequilíbrios que a geraram, como evoluíram e para onde vamos.
A raiz do desequilíbrio foi a relação simbiótica entre EUA e China. Os EUA saíram de fase de crescimento baixo e inflação mais alta por meio de forte aperto monetário no início dos anos 1980. O país então iniciou período de crescimento elevado, com juros e inflação mais baixos, num processo de estabilização de expectativas inflacionárias e forte credibilidade do Fed (o BC dos EUA). Mas o longo período de juros baixos e estabilidade, numa economia afluente, elevou o consumo e o endividamento, refletido na frente externa pelo aumento do déficit nas contas correntes. Os EUA cresceram muito, com poupança cada vez mais baixa e consumo em alta.
Complementarmente, a China desenvolveu política de exportação agressiva aproveitando o apetite dos EUA por seus produtos baratos. Ancorou o modelo num nível de poupança muito alto, salários baixos e investimentos agressivos das empresas, que geraram muitos empregos (até 30 milhões/ano) e reservas internacionais acima de US$ 3 trilhões.
Boa parte dessa poupança financiou o deficit externo dos EUA. Simplificando equação complexa, quando o americano comprava, gerava poupança na China, que ajudava a financiar o consumo americano ao comprar papéis da dívida dos EUA. Essa simbiose permitiu crescimento vigoroso a ambos por longo período.
Mas a hora do ajuste chegou. Os EUA sofreram crise de crédito, com redução do endividamento e aumento da poupança doméstica. Isso forçou adaptação chinesa. Pequim ganhou tempo com políticas agressivas de investimentos em infraestrutura e, esgotado o ciclo, entra gradualmente em terceira fase, de aumento do consumo doméstico e salários, o que geras custos. Mas a China tem hoje maturidade econômica para investir pesadamente em alta tecnologia, produtividade e educação, entrando até em mercados cativos dos americanos.
Já os EUA, que tinham perdido seu poderio industrial para os asiáticos, voltam a ser competitivos mesmo em áreas como indústria pesada e petroquímica, impulsionadas pela maior produtividade e energia mais barata. Países europeus também fazem reformas profundas para competir neste novo mundo.
A lição ao Brasil é que temos de ajustar nossa economia enquanto investimos em infraestrutura, produtividade e educação. Assim poderemos competir e crescer num mundo que sairá da crise mais forte e competitivo.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Conservar a cidade limpa, uma tarefa de todos nós

Um sofá, um armário, colchões e um berço. Eu poderia estar descrevendo uma casa qualquer de Ribeirão Preto. Mas esse foi o cenário que encontrei em uma praça na esquina das ruas Otávio Golfeto e Américo Batista, no Jardim Procópio. E o pior: essa área, que acumulava todo tipo de descarte irregular, havia sido limpa três dias antes pelas equipes da Coordenadoria de Limpeza. 

Quando vi a cena, fiquei chateada. É claro que a Prefeitura tem a obrigação de manter a cidade limpa e recolher o entulho, os galhos, os objetos descartados. Mas também é obrigação de todos nós manter a cidade limpa, jogar lixo no lixo e dar a destinação correta a todos os materiais que temos de descartar.
Por exemplo. Se você precisar ou quiser jogar o seu sofá fora, existe um serviço municipal que retira o móvel. Você não precisa despejá-lo em um terreno próximo a sua casa. É só ligar para as equipes, que irão buscar o seu sofá e dar o destino correto a ele. O telefone é o 3968 8664.

É com a manutenção da limpeza e com a conscientização que criamos uma cidade com cada dia mais qualidade de vida. Uma cidade com respeito e com boa convivência entre todos. A Educação Ambiental tem grande parcela nisso.

Crescemos e aprendemos a viver em sociedade, respeitando o próximo e os patrimônios públicos, ou aqueles que conquistamos. Diariamente nossas atitudes nos colocam à prova. Diariamente tomamos decisões e fazemos escolhas que nos definem. E tomamos todas essas decisões a partir do que somos e do que construímos.

Jogar o lixo na rua ou descartar um móvel em uma praça perto de casa, por exemplo, são atitudes que parecem pequenas. Mas são decisões que, por menores que sejam, têm um grande impacto em nossa cidade.

A sacola plástica, a garrafa PET, jogadas nas ruas podem entupir bocas de lobo e impedir que a água escoa. O pneus deixados em terrenos baldios podem acumular água e abrigar, ali, um criadouro do mosquito da dengue.

Nossas atitudes refletem em nós mesmos e em nossa família. Mas também refletem em nossos vizinhos e em nossa cidade. Nossas atitudes fazem de nós o que somos, mas também constroem uma sociedade.
Me lembro do tempo em que era comum ver motoristas jogando sacolas, embalagens de comida ou copos descartáveis da janela do carro, em qualquer rua ou qualquer avenida. Isso mudou. Com a consciência ambiental, essas cenas se tornaram raras.

Espero que encontrar móveis em uma praça, como encontrei no Jardim Procópio, também seja uma cena rara ou inexistente em um futuro próximo.

A Prefeitura deve cumprir e seguirá cumprindo sua obrigação de fazer a limpeza da cidade, com equipes de varrição, cata-galho, poda, cata-treco e todos os setores envolvidos.

Vamos continuar trabalhando também com os esquemas emergenciais, como vem acontecendo desde a noite de anteontem, após o forte temporal que atingiu a cidade. Mais de 100 trabalhadores foram para as ruas, com 27 caminhões, para atender toda a demanda. O plantão se estendeu durante toda a madrugada para que os estragos fossem minimizados.

Temos um compromisso com Ribeirão Preto. O compromisso de manter nossa cidade acolhida como ela nos acolhe. De tratar de nosso município como tratamos de nossa casa. E de pensar em nossos vizinhos como pensamos em nossa família. Juntos vamos manter a qualidade de vida de nossa cidade.



Dárcy Vera
(artigo publicado no dia 16 de abril de 2014, no Jornal Tribuna, de Ribeirão Preto)

terça-feira, 18 de março de 2014

Novo capítulo da novela da INTERNACIONALIZAÇÃO do Leite Lopes

Ontem, ao abrir o jornal Folha de S. Paulo, me deparei com essa matéria sobre a internacionalização do AEROPORTO LEITE LOPES. Frequentemente tenho recebido empresários, representantes de sindicatos e empresas que se mostram preocupados com o cumprimento do cronograma das obras. Nesta semana, encaminhei um ofício ao Governador Geraldo Alckmin solicitando uma reunião para tratarmos desse cronograma e, assim, darmos andamento a essas obras. 

A INTERNACIONALIZAÇÃO do Leite Lopes é fundamental para o desenvolvimento de Ribeirão e para a geração de oportunidades, empregos e renda aos trabalhadores.

Vou continuar cobrando o Governo Estadual para que sejam feitos os investimentos e as obras no Aeroporto. Nossa cidade e nossa região merecem e estão preparadas para um Aeroporto Internacional. Para expandir os negócios, as empresas contam essas obras. E os trabalhadores contam com as novas oportunidades que serão geradas. 

Ribeirão Preto tem condições de ter um aeroporto internacional e vou continuar lutando para isso.



quarta-feira, 12 de março de 2014

Ribeirão Mais Iluminada, Limpa e Cidadã

“Eu entrei na rua errada?”. Essa foi a pergunta de um dos moradores do Simioni, em Ribeirão Preto, quando colocamos lâmpadas mais potentes no bairro, no início deste ano. Fui até lá acompanhar a operação e vi que um dos moradores achou que tivesse se enganado ao entrar na rua de sua casa. Se surpreendeu com a claridade. Disse que parecia outra rua, mas era a mesma rua, no mesmo bairro, só que iluminada.

A partir do projeto piloto de troca das lâmpadas que se iniciou nas ruas do bairro Simioni, demos início ao projeto Ribeirão Mais Iluminada em toda a cidade. O município foi dividido em 10 regiões que receberão a Operação. Todas as lâmpadas de 70 watts serão trocadas por lâmpadas de 150 watts. Nas avenidas, serão colocados dois braços de luz nos postes, com 250 watts cada. Nossa cidade ficará mais iluminada e isso trará mais segurança.

Iluminar a cidade sem diferenciar as regiões e deixar Ribeirão Preto clara por inteiro é sinônimo de igualdade social. É deixar a Região Norte como a Região Sul. A Região Leste igual a Região Oeste. É fazer com que os moradores de todas as ruas e avenidas tenham o mesmo tipo de iluminação.

Com o projeto Ribeirão Mais Iluminada, vamos trocar 66% das lâmpadas do município. As ruas onde há lâmpadas de baixa potência receberão lâmpadas com o dobro da luminosidade.

Nesta semana, nosso trabalho começa pelo Jardim Progresso, que é uma das regiões mais escuras de Ribeirão Preto. Depois o projeto caminhará para o Jardim Maria da Graça, no Adão do Carmo, Parque Ribeirão Preto, Jardim Santa Rita , Jardim Marchesi, Vila Virgínia, Jardim Centenário, Ibirapuera e Branca Salles. A população vai sentir a diferença, vai ter mais comodidade e melhorar a auto estima dos bairros.

E não para por aí. Nosso trabalho será maior. Nossas ações com o Ribeirão Mais Iluminada serão acompanhadas de outros serviços municipais. A Administração irá trabalhar em conjunto com muitas secretarias. Com as trocas de lâmpadas, as praças também receberão cuidados especiais. Haverá Operação Tapa Buracos e Limpeza Pública. Haverá pintura de guias e verificação de vazamentos pelo DAERP. É um desafio, porque irá exigir comprometimento de todos. Manter a cidade limpa e iluminada é bom para todos nós. 

É Ribeirão mais iluminada, limpa e cidadã. Em todos os bairros, para todos os moradores.


Dárcy Vera
Prefeita de Ribeirão Preto

(Artigo publicado no jornal Tribuna, de Ribeirão Preto, em 12.03.2014)

quarta-feira, 5 de março de 2014

Sobre a STOCK CAR - Prestação de contas

Acho positiva a participação do Ministério Público Federal para esclarecer onde houve erro na prestação de contas da STOCK CAR. É preciso saber como e quando ocorreu e quem é o responsável por qualquer falha que possa existir. A participação do Ministério Público Federal é isenta e imparcial. Desta forma, haverá seriedade na investigação e não discurso político. 

Espero que a apuração seja feita o quanto antes para esclarecer à população o que houve. A Stock Car gera mais de 3 mil empregos e movimenta a economia em nosso município. Foi uma grande conquista para a cidade e isso precisa ser esclarecido.

Troca de secretários

Por falta de tempo, acabei deixando de falar sobre a troca dos secretariados.

Sobre Heliana Palocci: A última vez que a vi, foi no lançamento da Feira do Livro do ano passado. Depois disso, não a vi mais.

Sobre Galeno Amorim: A última vez que encontrei o Galeno foi em uma coletiva que deu aqui no Palácio, quando a Adriana Silva ainda era Secretaria de Cultura. Não o vi e nem mais falei com ele.

Não liguei e nem fiz convite para que nenhum dos dois fizesse parte da equipe de secretários. A notícia foi plantada. A informação não procede e só o tempo irá mostrar.

Qual o interesse de quem plantou essa notícia? 
Não sei. Só Deus.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

13.02.2014 - Inauguração do POLO REGIONAL DA CONSTRUÇÃO CIVIL


POLO REGIONAL DA CONSTRUÇÃO CIVIL  

Com a presença da primeira dama do Estado, Lu Alckmin, inaugurei, junto da presidente do Fundo Social de Ribeirão Preto, Maria Augusta, o Polo Regional da Construção Civil em nossa cidade. São cursos de assentador de pisos e azulejos, encanador e pedreiro, com duração de 2 meses.

A área da CONSTRUÇÃO CIVIL cresce muito em Ribeirão Preto. Há oportunidades de trabalho crescentes e, para aproveitá-las, é preciso estar preparado. Por isso, esse POLO é fundamental. Vai ajudar muita gente a construir uma carreira e a realizar o sonho de ter um bom emprego, com capacitação.

O Polo Regional da Construção Civil fica no Jardim Marchesi. Para quem quiser informações, o telefone do Fundo Social de Ribeirão Preto é 3625-7194.










sábado, 1 de fevereiro de 2014

Teatro de Arena Revitalizado - 1 de fevereiro de 2014


O Teatro de Arena Jaime Zeiger, de Ribeirão Preto, foi entregue revitalizado neste sábado, dia 1 de fevereiro. Agora, com quatro camarins, mais espaço para o público, lanchonete e bilheterias reformadas, área de convivência e uma outra cara. Ficou incrível!












sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Residências Inclusivas de Ribeirão - 31 de janeiro de 2014


Visita à 1ª Residência Inclusiva de Ribeirão Preto. Na ocasião, também assinatura de termo de cooperação para doação de recursos da Fundação Waldemar Barnsley Pessoa ao Corassol. Com essa doação, o Corassol poderá reformar e adequar o local para a segunda residência. 

 





Inauguração do Centro de Convivência do Idoso - 30 de janeiro de 2014


Fotos do Centro de Convivência do Idoso Rosa Gileno Tácio, localizado nos Campos Elíseos, em Ribeirão Preto, que foi inaugurado no dia 30 de janeiro de 2014. Espaço atenderá 20 idosos, com ampla área de lazer, sala de televisão, refeitório, cozinha, banheiros masculino e feminino e quartos.

Fotos: JF Pimenta.
















quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Somente 8% dos municípios arrecadam mais do que gastam

Os gastos públicos municipais estão cada vez maiores. É fato. E as prefeituras brasileiras batalham em busca de recursos e melhores condições financeiras. Afinal, a situação é complicada em todo o País: é preciso investir cada vez mais, sem aumento proporcional na arrecadação.

Há quem pense que esse discurso é desculpa de prefeitos. Mas, não é. O jornal "Estado de S. Paulo" publicou uma reportagem nesta semana, mostrando que os gastos públicos são maiores do que a geração de impostos sobre a produção em 92% das cidades do Brasil. Ou seja, apenas 8% dos municípios brasileiros arrecadam mais do que gastam, segundo a reportagem.

Os números foram calculados pelo jornal, com base na pesquisa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios de 2011, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim de dezembro. Aqui, copio trecho da matéria: os dados “mostram um retrato revelador de como a produção e geração de riqueza é extremamente concentrada no Brasil: a arrecadação total de impostos sobre a produção é de R$ 612 bilhões por ano, enquanto os gastos calculados pelo IBGE chegam a R$ 576 bilhões. No entanto, apenas 7,8% das 5.292 cidades que constam no levantamento geram mais impostos desse tipo do que gastam. Todo o resto do Brasil é deficitário”.

As dificuldades são muitas: queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), inclusão do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) nos gastos municipais – o que representa 2% da folha de pagamento -, investimento em áreas que são de responsabilidade de outras esferas (por exemplo, em Segurança Pública, que é de responsabilidade do Governo Estadual) e até a transferência dos ativos da iluminação pública aos municípios, por meio de resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Como parte da diretoria executiva da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), participo de muitos encontros com chefes de executivo brasileiros. Nas conversas, reuniões e debates, o assunto é sempre o mesmo: como investir de acordo com as necessidades da população, sem ultrapassar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, equilibrando as finanças do município. É uma tarefa difícil.

Para dar um exemplo, quando fui eleita, em 2009, a Prefeitura tinha uma dívida de R$ 400 milhões referente aos 28,35% dos servidores públicos. Pagamos mais de R$ 230 milhões e ainda devemos R$ 417 milhões. Ou seja, é uma dívida que só cresce. Não é fácil saná-la. Me tornei prefeita sabendo de tudo isso e de minha responsabilidade. Fui reeleita ciente de que precisamos manter as contas equilibradas e, ainda assim, realizar muitos projetos em nossa cidade. Mesmo com déficit, com dificuldades, ainda construímos 22 creches e escolas e não deixamos de investir em grandes obras, como a de combate à enchente. A cidade não parou. E nem vai parar.

Costumamos enxergar apenas os problemas de onde vivemos. É saudável querermos um município cada vez melhor. É saudável propormos mudanças. Mas também é saudável valorizar as conquistas. Nos últimos anos, Ribeirão Preto cresceu como nunca. Ainda temos problemas, mas já chegamos a muitas soluções. Os gastos aumentaram? Sim. E o investimento também. Afinal, a cidade cresce, os gastos aumentam. Mas os desafios são de todos os prefeitos do Brasil. Vencer os obstáculos é o que todos os prefeitos querem. E não se cansam de buscar soluções, seja junto das esferas estadual ou federal.


Dárcy Vera
(artigo publicado na edição de 8 de janeiro de 2014, no jornal Tribuna, de Ribeirão Preto)