segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Números do IBGE X Realidade de Ribeirão Preto

Recebi com surpresa os números parciais divulgado pelo censo do IBGE em Ribeirão Preto, em matéria veiculada no jornal Folha de São Paulo. Dados do geoprocessamento da Secretaria da Saúde e Coderp, mostram outra realidade. Dizer que Ribeirão Preto pode chegar a 601 mil habitantes não é real. O IBGE não contabilizou as mais de 9 mil residências de estudantes em nossa cidade, que daria mais 30 mil pessoas. Também não contabiliza aquelas que moram aqui para trabalhar e vão para outros municípios aos finais de semana. No geoprocessamento da prefeitura, segundo dados feitos pela saúde, temos em torno de 700 mil habitantes. O IBGE diz que podemos chegar a 601 mil habitantes, mas não acredito, mesmo porque o número de eleitores de Ribeirão Preto é de 403 mil. Tá faltando gente nessa contagem. Vou confrontar os dados. Inclusive falei hoje com o Rafael Camargo do IBGE, que não é real esse número. Também discordo quando não contabilizam os estudantes que moram na cidade, moram para estudar por 4 anos, mas moram e usam a estrutura da cidade, portanto vivem aqui.O mesmo com os que moram aqui a trabalho, mas moram aqui e também usam a infraestrutura da cidade. Ribeirão, segundo os próprios dados do IBGE, tem 250 mil imóveis, sendo hospitais, escolas, etc, entram nesta contagem. Porém são 211 mil residências, sendo uma média de 3,11 pessoas por residência, somente aí daría em torno de 656.210 habitantes. A metodologia adotada pelo IBGE está errada e isso prejudica o repasse de verbas para os municípios. Esse erro precisa ser revisto.

16 comentários:

  1. Posso estar enganado, mas o IBGE não conta os estudantes por serem moradores "flutuantes", ou seja, que estão em Ribeirão apenas para estudar e em seguida voltam para suas cidades de origem.

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  2. Lamentável esse erro. É fácil localizar esse erro com os olhos, no trânsito, no aumento de consumo no comércio, 403 mil eleitores! Tem que confrontar isso sim. Estamos no aguardo!

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  3. Boa tarde Prefeita! Concordo com a sra em todos os comentários! Está mais do que claro que o sistema do IBGE é completamente obsoleto! Eu mesmo conheço umas 3 familias que não foram procuradas! Ribeirão já tinha esta população de 600 mil qdo me mudei pra SP, em 2006! Voltei pra cidade agora e é visível o aumento! Um abraço. André (Melhor Palavra)

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  4. Parabéns pela brilhante iniciativa de confrontar dados e estatísticas. É a visão de um gestor futurista que avaliou um possível erro. Acredito na sua luta incansável em defesa de Ribeirão. É preciso mobilizar a sociedade organizada para apoia-la em busca da reavalização de condutas e critérios adotados pelo IBGE. Sucesso e conte com a gente.

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  5. "Não importa o quanto você faça, haverá sempre pessoas descontentes". Retornamos esse saber citado em seu próprio blog. Dizer q a metodologia do IBGE está errada é dizer q ao longo de décadas milhares de colaboradores dos Censos fizeram apurações erradas. Um tanto leviano, não? Censo do IBGE em Ribeirão Preto.

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  6. O trabalho da equipe do IBGE é feito com muito profissionalismo. O que está errado é a metodologia empregada na contagem dos habitantes. A Onu diz que deveria ser 3,8 por casa. A Prefeitura trabalha com 3,5 e o IBGE conta com 3,11. Outro erro da metodologia do IBGE é não contar o número de estudantes que moram em Ribeirão. Quanto a equipe é excelente. A metodologia é que está equivocada.

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  7. Acredito que a população não se preocupa tanto em se o método do IBGE está errado ou não, pois é visível que a população cresce porém junto dela não cresce setores importantes como saúde, transporte, cultura e educação. E se os dados do IBGE são premissas para que se queira mais investimento para a cidade creio que seja uma medida comformista afinal, isso se tornará desculpa para a falta de investimento da própria Prefeitura na cidade.
    Tivemos Roberto Carlos, Stock Car, Ciclovia e Caveirão. E a Fortec, a resolução do transporte em Ribeirão Preto que há 10 anos continua do mesmo jeito, a cidade cresceu visivelmente e o transporte continuou deficitário e isso o IBGE terá de contar também. Reforço que há assunto muito mais importantes do que questionar o método do IBGE, acredito que isto seja uma desvio de foco assim como foi a manutenção da Agrishow e todos os eventos e feitos citados aqui.
    Peço que caso haja algo em relação a isso que informe a população da mesma forma como tem anunciado seus feitos.

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  8. Levando em consideração que esses estudantes, estando aqui, nao sao contabilizados nas residencias "oficiais" deles, ja q nao estao na cidade natal... eles nao existem??? enquanto estudante morando fora da sua cidade natal, você nao existe para o brasil???? é bem isso?

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  9. Que bairrismo burro e ridículo! Que técnicas de geoprocessamento são estas? Por acaso técnicas de geoprocessamento contam o número de domicílios mesmo? De que forma? Por acaso vão de casa em casa contando a população, ainda hoje a forma mais eficiente de se contar a população? Perdão pela falta de educação, mas com esta postagem de retardada você implorou pela minha falta de educação.

    No comentário que você postou abaixo ficou patente como você desconhece totalmente o trabalho do IBGE. O número de 3,11 hab/dom é resultado da divisão do número de habitantes recenseados pelo número de domicílios. Não é um número inventado pelo IBGE. E estas tais "recomendações da ONU" (onde acho isto espertona?) são provas irredutíveis de sua desonestidade intelectual!

    Se RP tem 700.000 habitantes, então podemos dizer que Campinas tem 1.500.000 habitantes, SJC 900.000, São José Do Rio Preto 550.000 e Bauru 500.000.

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  10. Como recensear uma pessoa na sua cidade de origem e na cidade onde estuda?
    Falando de usufruto de infraestrutura, se o estudante está aqui durante o ano letivo usufruindo dos recursos da cidade o mesmo também usufrui dos recursos de sua cidade de origem nas férias e feriados.
    Seria interessante para quem recensear duas vezes uma mesma pessoa?
    As regras do IBGE são claras e desde o início foram repassadas aos interessados:

    Se a pessoa não retorna a sua cidade de origem dentro de 12 meses ela passa automaticamente a fazer parte daquele município sendo assim recenseada como moradora, do contrário, se a mesma volta ao menos 1 vez ao ano (no caso dos estudantes e trabalhadores de outras cidades), ela é recenseada na cidade de origem.

    O problema do repasse de verba nessa situação, recenseando estudantes e trabalhadores de outras cidades seria o superfaturamento.
    Quanto a pessoa que postou que em 2006 Ribeirão já dispunha de 600 mil habitantes, questiono as fontes.
    Pra se ter um número maior de veículos, não se faz necessário um aumento de pessoas.
    Hoje podemos ver garagens com 2 ou 3 veículos não condizendo com o número de pessoas do mesmo domicílio.
    Aumento de moradias; uma grande maioria vazia e/ou ainda não entregues ou com pouquíssimos moradores.
    O Censo fora feito e os valores são esses.

    Abraços!

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  11. Mais um adendo:

    "Eu mesmo conheço umas 3 familias que não foram procuradas!"

    Réplica:

    Ribeirão Preto infelizmente não teve uma abertura para que os recenseadores fizessem o seu trabalho de forma adequada.
    Ora as residências encontravam-se fechadas, ora as pessoas não tinham tempo a perder com "entrevistas desnecessárias para o Governo", ora não terminavam a entrevista por medo de falarem valores, como salários ou nomes de cada membro da família.
    A cidade fora mal orientada, não houve um maior esclarecimento por parte dos interessados.
    Nós, supervisores, saímos a campo justamente para quebrar tal barreira e falta de informação.
    Dia 25/10 ainda estávamos agendando entrevistas com os faltantes; recenseadores e supervisores saindo a campo (incluindo feriados e finais de semana) e até a presente data estamos correndo atrás do prejuízo causado por terceiros.

    Espero que eu tenha sido clara, sei que a expectativa que Ribeirão Preto cresça e atinja ares de megalópole é grande, mas a realidade é outra.

    Abraços!

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  12. Eu acho que o Censo foi prejudicado sim, aqui e várias cidades. Se não fosse por isso com certeza os números de Ribeirão seriam outros.
    Mas quanta gente comentando idiotices ein! Alguns criticaram com argumentos mas muitos com ignorancia pura. Teve um aí que chegou a dizer que comentar sobre o censo era um desvio de atencão para os problemas... ai, ai, pois esse é mais um problema. Probleminha e problemão todo lugar tem de montão.

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  13. Ah! uma coisa que achei excelente logo após postar meu comentário foi o seguinte: aqui os comentários para serem publicados devem ser aprovados. Mas mesmo comentários com críticas até pesadas não são censurados, o que mostra uma transparencia por parte da dona do blog. Parabéns!!
    Abraços.

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  14. Ribeirão Preto está prosperando e sua administração é a grande responsável por isso. Parabéns pela iniciativa, blog e governo.

    Gilberto Caldeira
    http://caldeiralivre.com

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  15. Em Londrina o IBGE cometeu o maior erro de todos
    os censos, vejam a cidade tem 350 mil eleitores,
    172 mil imóveis e a população contabilizada
    foi de 506 mil habitantes, o razoavel seria
    no mínimo 530 mil,

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