sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A falta de médicos no Brasil




Até que enfim, a OMS (Organização Mundial de Saúde) e a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) divulgaram oficialmente a incontestável dificuldade que os prefeitos de vários municípios brasileiros estão vivendo: a FALTA DE MÉDICOS NO PAÍS. Atualmente, no Brasil, temos 1,8 médico para cada 1.000 habitantes. Entre outros países da América do Sul, podemos citar a Argentina e o Uruguai, com 3 e 3,6 médicos para cada 1.000 habitantes, respectivamente. Na Rússia, essa proporção alcança a marca de 4,4 médicos para cada 1.000 pessoas. Este será o assunto da reunião, dias 28, 29 e 30, entre prefeitos de todo o Brasil e a presidenta Dilma Rousseff, promovida pela FNP (Frente Nacional de Prefeitos). Criar mais vagas nos cursos de graduação em medicina, aumentar o número de vagas nas residências públicas, instituir o serviço civil obrigatório para os alunos de medicina das universidades públicas, fortalecer e incluir prefeitos e prefeitas nas mesas de negociação do SUS (Sistema Único de Saúde), ampliar o repasse do SUS aos municípios, entre outros assuntos, são sugestões dos prefeitos para a presidenta Dilma Rousseff. 
A Prefeitura de Ribeirão Preto irá abrir diversas vagas, por meio de concurso público, para vários setores (os editais devem sair nos próximos dias). Entre eles, novamente vamos abrir mais oportunidades para a contratação de novos médicos no município. As necessidades mais urgentes de todas as prefeituras brasileiras são as especialidades de Pediatria, Psiquiatria, Emergencialistas, Clínico Geral e Ginecologia.
A FALTA DE MÉDICOS foi debatida hoje de manhã no encontro entre secretários de Saúde de 90 cidades das regiões de Ribeirão Preto, Franca, Araraquara, São Carlos e Barretos. Nessa reunião, definimos que os municípios irão encaminhar documentos à presidenta para relatar quais as principais dificuldades de cada cidade na Saúde.